segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Rio de Luto

Ao olhar para a tragédia ocorrida no último dia sete, em Realengo, vejo como é simples falar de um Tsunami ocorrido na Indonésia. Um terremoto no Japão. Ou um desmoronamento de terra ali em Niterói ou na Região Serrana.

A magnitude das catástrofes ambientais, que deixam perplexos e estarrecidos os homens de todas as raças, credos, nívei sociais não se sobrepõe ao luto de toda uma população entristecida e dolorida pela morte de crianças inocentes, cujos pais pensavam estar em segurança dentro de sua escola.

A dor, o choro, a prostração, a impotência diante da atrocidade não abateram apenas os familiares e amigos das vítimas. Todos esses sentimentos invadiram os corações de todas as pessoas da Cidade, do País e do mundo.

O Rio de Janeiro está de luto. Pela atitude de um coração em frangalhos. Alguém que sofreu, trancou-se dentro de si mesmo, pensou ter encontrado Deus. Uma mente desajustada que decidiu que, ao matar-se levaria com ela pessoas inocentes, que nem sabiam de sua existência.

O que pasava por sua cabeça? Ou, o que NÃO passava pelo seu coração? Por que algumas pessoas pensam que matar é a solução dos problemas causados por seu desentendimento com as outras?

O desequilibrio era tamanho que ele só queria matar. Não importava se os que morreriam eram inocentes. Não importava sequer se não o conheciam. O sentimento de vingança estava a solta e ele disposto a alimentá-lo. Tudo planejou. Tudo arquitetou. Seu intento macabro, maquiavélico foi tramado com detalhes. Dia, hora e local escolhidos.

Essa pessoa, que deixou instruções para como e por quem seu corpo sem vida deveria ser cuidado, pensava estar fazendo o que devia ser feito? Hoje a revolta toma conta das pessoas. Inclusive de seus familiares, que nem querem enterrar seu corpo.

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Penso que a humanidade caminha um caminho árduo de trilhar e, sem a ajuda devida, não conseguirá chegar. Jesus está longe. Ela não quer sua companhia para ajudá-la nessa caminhada. Aliás, ela não quer o caminho pelo qual Ele se propõe a levá-la. Por onde Ele caminha sem dificuldade e nos carrega no colo quando o terreno parece intransponível. Neste momento em que a tristeza invade meu coração, eu só tenho uma oração a fazer: que o Senhor nosso Deus console as famílias de suas perdas; e que tenha misericórdia de todos nós por aquilo que ainda temos de passar.

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